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Viver Ciência: 11ª edição de mostra reúne 178 projetos sobre água e sustentabilidade de estudantes do AC

Feira de ciências no AC reúne quase 180 projetos de alunos A 11ª edição da Mostra Viver Ciência reúne nesta quarta (26) e quinta-feira (27), na Escola Gl...

Viver Ciência: 11ª edição de mostra reúne 178 projetos sobre água e sustentabilidade de estudantes do AC
Viver Ciência: 11ª edição de mostra reúne 178 projetos sobre água e sustentabilidade de estudantes do AC (Foto: Reprodução)

Feira de ciências no AC reúne quase 180 projetos de alunos A 11ª edição da Mostra Viver Ciência reúne nesta quarta (26) e quinta-feira (27), na Escola Glória Pérez, em Rio Branco, 178 projetos desenvolvidos por estudantes das redes estadual, municipal e privada. As pesquisas abordam temas ligados ao uso da água, sustentabilidade, biodiversidade e soluções para problemas enfrentados pela população no dia a dia. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Com o tema 'Das águas da Amazônia aos oceanos: conexões que sustentam a vida e a cultura', a mostra também apresenta soluções práticas que podem ser usadas no dia a dia. A programação conta com oficinas e rodas de conversa abertas ao público. Entre os trabalhos apresentados está o de um grupo que investigou quanto custa tratar e distribuir água na capital. Segundo a estudante Débora Canara, foi preciso levantar dados e simular etapas de tratamento para entender como os valores chegam à conta paga pelos usuários. “Durante o tratamento da água, são gastos cerca de 30 milhões, e só para a distribuição são gastos 20 milhões. Então, mais ou menos 50 a 60 milhões por ano. Esse valor parece invisível, mas está embutido na tarifa”, explicou. LEIA MAIS: Projeto de conscientização ambiental leva ações aos moradores do bairro São Francisco Mais de 30% dos moradores do AC já foram afetados por efeitos das mudanças climáticas, aponta estudo Em meio ao aumento de queimadas em julho, Rio Branco tem piora na qualidade do ar Já outro projeto propõe uma eco-barreira para o Igarapé São Francisco da capital acreana, que sofre com acúmulo de resíduos e transbordamentos. “O modelo que escolhemos funciona preso entre as margens do igarapé. Todos os lixos presentes na superfície, junto com a correnteza e o vento, vão sendo conduzidos até a barreira, onde ficam retidos”, explicou a estudante Ana Júlia. Feira de ciências no AC reúne quase 180 projetos de alunos sobre água, biodiversidade e sustentabilidade Reprodução/Rede Amazônica A preservação das margens dos rios também foi tratada em outro trabalho que destacou o papel das matas ciliares no combate ao assoreamento. De acordo com a aluna Giovana Silva, as matas oferecem sustentabilidade. “Lixos urbanos e esgoto nos igarapés e rios acabam liberando o que chamamos de assoreamento. As matas ciliares são importantes justamente por essa sustentabilidade que oferecem”, disse. A coordenadora de projetos da mostra, Janai Albuquerque, ressaltou o protagonismo estudantil. “Quem faz isso são os próprios alunos. Eles pensam nos problemas, nas soluções que podem trazer, enquanto o professor orienta”, completou. VÍDEOS: g1