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Profissionais de UPAs de Belém denunciam que estão 4 meses sem salários

Profissionais das UPAs de Belém alegam que estão há quatro meses sem receber salários Profissionais da saúde que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (...

Profissionais de UPAs de Belém denunciam que estão 4 meses sem salários
Profissionais de UPAs de Belém denunciam que estão 4 meses sem salários (Foto: Reprodução)

Profissionais das UPAs de Belém alegam que estão há quatro meses sem receber salários Profissionais da saúde que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Belém denunciam estão há quatro meses sem receber salários e verbas rescisórias. Segundo os relatos, médicos, enfermeiros e técnicos contratados por organizações sociais vivem uma situação crítica desde junho, sem previsão de regularização. Na UPA da Terra Firme, uma médica que preferiu não se identificar por medo de represálias confirmou o atraso. “O nosso regime de contrato não é de carteira assinada”, afirmou. A mesma realidade é observada na UPA da Marambaia, onde profissionais do setor administrativo e corpo médico enfrentam a falta de pagamento. Alguns deles foram demitidos, sem receber os valores atrasados, multa rescisória e sem poder acessar o seguro-desemprego. A auxiliar administrativa Cíntia Ribeiro relata incerteza sobre quem deve resolver o problema. “A SESMA alega que já repassou esse dinheiro, fica um jogando pro outro”, disse. A situação se agravou nesta terça-feira (14), quando profissionais realizaram um protesto em frente à Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), em Belém. À tarde, o tema foi discutido em uma reunião entre o Ministério Público Federal (MPF) e representantes da secretaria. De acordo com a Sesma, todos os valores devidos às organizações sociais foram quitados até 22 de setembro. No entanto, segundo o relatório discutido pelo MPF, os repasses não teriam chegado aos trabalhadores. A proposta do MPF determina que a Prefeitura de Belém realize o pagamento diretamente aos profissionais e depois reivindique na Justiça os valores repassados às OSs que não fizeram o repasse. A gestão municipal tem 10 dias para responder se aceita ou não a medida. O advogado Antônio Filho, que representa 68 médicos de diferentes UPAs da capital, disse esperar que a decisão traga uma solução definitiva para o impasse e permita que os trabalhadores tenham seus direitos regularizados. As organizações sociais citadas na reportagem foram procuradas, mas até o momento não houve retorno. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará