cover
Tocando Agora:

Dólar abre com mercado atento ao PIB do 3º trimestre

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair O dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (4) com os investidores atentos aos dados do PIB brasileiro. J...

Dólar abre com mercado atento ao PIB do 3º trimestre
Dólar abre com mercado atento ao PIB do 3º trimestre (Foto: Reprodução)

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair O dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (4) com os investidores atentos aos dados do PIB brasileiro. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, abre às 10h. Os investidores iniciam o dia atentos a dados econômicos relevantes e ao cenário político. No Brasil, o PIB do terceiro trimestre é o destaque, enquanto nos Estados Unidos os números do mercado de trabalho seguem no radar. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ O IBGE divulga hoje o PIB do terceiro trimestre, que pode influenciar as expectativas sobre o início do ciclo de cortes na taxa básica de juros. A previsão dos economistas indica alta de 0,2% frente ao trimestre anterior, após avanços de 0,4% e 1,3% nos dois primeiros trimestres. Na comparação anual, a expectativa é de crescimento de 1,7%. ▶️ No campo político, a decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, de que apenas o procurador-geral da República pode pedir impeachment de integrantes da Corte aumentou a tensão entre os Poderes. ▶️ Nos EUA, saem hoje os pedidos iniciais de seguro-desemprego. A expectativa é de cerca de 220 mil solicitações, após 216 mil na semana anterior. Ontem, dados mais fracos do mercado de trabalho reforçaram a percepção de que o Fed deve reduzir os juros na próxima semana, o que já provocou ajustes no dólar. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado: 💲Dólar a Acumulado da semana: -0,42%; Acumulado do mês: -0,42%; Acumulado do ano: -14,03%. 📈Ibovespa C Acumulado da semana: +1,69%; Acumulado do mês: +1,69%; Acumulado do ano: +34,48%. Emprego e juros norte-americanos No exterior, a atenção dos investidores ficou voltada aos novos dados de emprego do setor privado dos Estados Unidos. 🔎 Com os dados oficiais que ficaram atrasados por conta da paralisação do governo norte-americano (shutdown) — que durou entre 1º de outubro a 12 de novembro —, esse dado será um dos últimos sinais sobre o mercado de trabalho antes da decisão dos juros americanos pelo Federal Reserve na próxima semana. O indicador mostrou que houve o fechamento de 32 mil postos de trabalho no setor privado em novembro. O resultado representa uma forte desaceleração do mercado de trabalho norte-americano, que registrou a abertura de 47 mil novas vagas em outubro (dado revisado). O número também veio bem abaixo do esperado pelo mercado, que previa a abertura de 10 mil postos de trabalho no mês passado. Os dados são do relatório da ADP. O indicador aumentou a expectativa pela próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que deve se reunir na semana que vem para tratar sobre os próximos passos na condução dos juros. Com os dados mais fracos de emprego, o indicador FedWatch, do CME Group, apontava para uma chance de 88,8% de redução em 0,25 ponto percentual das taxas pelo BC norte-americano. Atualmente, os juros dos EUA estão entre 3,75% e 4%. A expectativa por novos sinais sobre a condução dos juros por parte do Fed também joga os holofotes para a proximidade do fim do mandato de Powell. O atual presidente do BC norte-americano tem sido duramente criticado por Trump há meses porque os juros não têm recuado na medida e na velocidade que o republicano esperava. Em viagem pela Ásia no final de outubro, por exemplo, Trump chegou a chamar Powell de "incompetente", e afirmar que logo o substituiria. A expectativa é que o republicano anuncie um novo nome para a liderança do Fed até o começo do próximo ano — e há dúvidas no mercado sobre se a instituição conseguirá manter sua independência ou se o novo nome cederá à pressão de Trump por reduções maiores nos juros norte-americanos. Bolsas globais Nos EUA, os índices de Wall Street fecharam em alta nesta quarta-feira após os novos dados do mercado de trabalho norte-americano. O Dow Jones subiu 0,86%, aos 47.883,14 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,35%, aos 6.853,46 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,17%, aos 23.454,09 pontos. As bolsas europeias fecharam entre altas e baixas, de olho na divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI) do bloco, que medem a atividade econômica. O STOXX 600 subiu 0,10%. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,07%, enquanto o CAC 40, em Paris, teve alta de 0,16%. Já o FTSE 100, em Londres, recuou 0,10%, e o FTSE MIB, na Itália, registrou ganho de 0,06%. Os mercados asiáticos também fecharam com resultados mistos. As bolsas da China e de Hong Kong caíram após dados mostrarem que o setor de serviços chinês cresceu no ritmo mais lento em cinco meses, aumentando preocupações sobre a economia e os problemas no setor imobiliário. No fechamento: em Xangai, o índice SSEC caiu 0,51%, para 3.878 pontos, e o CSI300 recuou 0,51%, a 4.531 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,28%, a 25.760 pontos. Já o Nikkei, em Tóquio, subiu 1,14%, para 49.864 pontos; o Kospi, em Seul, avançou 1,04%, a 4.036 pontos; o Taiex, em Taiwan, ganhou 0,83%, a 27.793 pontos; e o Straits Times, em Cingapura, teve alta de 0,32%, a 4.552 pontos. Dólar atinge a segunda maior cotação da história: R$ 5,86 Reprodução/TV Globo