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A cada 5 horas, uma vida é salva de afogamento na Baixada Santista; entenda

Banhista foi socorrido por guarda-vidas que participavam de avaliação em Santos A cada cinco horas, uma pessoa foi salva de afogamento na Baixada Santista, li...

A cada 5 horas, uma vida é salva de afogamento na Baixada Santista; entenda
A cada 5 horas, uma vida é salva de afogamento na Baixada Santista; entenda (Foto: Reprodução)

Banhista foi socorrido por guarda-vidas que participavam de avaliação em Santos A cada cinco horas, uma pessoa foi salva de afogamento na Baixada Santista, litoral de São Paulo, em 2025. A média vem dos dados do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), que divulgou um balanço dos salvamentos realizados na região neste ano. Segundo a corporação, 1.620 pessoas foram resgatadas entre 1º de janeiro e 23 de novembro, o que escancara uma realidade preocupante: cerca de 4,9 salvamentos por dia, ou seja, um a cada 4 horas e 53 minutos. Alguns desses resgates viraram histórias de superação, como o caso do banhista que começou a se afogar durante uma avaliação prática do curso de guarda-vidas temporário, no início de novembro. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Instrutores e alunos entraram às pressas na água para realizar o salvamento próximo à Ilha Urubuqueçaba, em Santos, e a ação foi registrada por um piloto de drone (veja no topo da reportagem). Apesar dos esforços, nem sempre o GBMar consegue evitar o pior. Nos 327 dias de atuação da corporação, 31 episódios de afogamento terminaram em morte. Guarda-vidas em Itanhaém Prefeitura de Itanhaém/Divulgação Comparação Em todo o Estado de São Paulo, a média de salvamentos é ainda mais impressionante: uma vida salva a cada duas horas. Entre 1º de janeiro e 22 de novembro, o GBMar registrou 3.231 resgates, quase dez por dia. A corporação celebrou o resultado nas redes sociais: “Por trás de cada número, existe uma história. Existe uma família. Existe alguém que voltou para casa”. Segundo o grupamento, o compromisso dos guarda-vidas com a segurança nas praias é diário e incansável. “Você também faz parte disso quando respeita as orientações e sinalizações”, destacou. Perigo no mar Anteriormente, o GBMar explicou que as correntezas são as maiores ameaças contra a vida dos banhistas e responsáveis pela maioria dos afogamentos em praias. De acordo com a corporação, a corrente de retorno funciona como se fosse um rio em direção ao fundo do mar e pode arrastar uma pessoa em poucos segundos. Por ser difícil de identificá-las, o GBMar coloca sinalizações com placas vermelhas Confira algumas orientações dos bombeiros para fugir de correntezas: Não entre no mar em praias com sinalização; Se não souber nadar ou ingerir bebidas alcoólicas, não entre nas águas; Fique com a água abaixo da linha da cintura. Salvamar aponta corrente de retorno como uma das causas de afogamento em Salvador Reprodução/TV Bahia VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos