Cidade no interior de SP elimina transmissão do HIV entre mães e bebês; veja as medidas aplicadas
Segundo a prefeitura, são aplicadas medidas estratégicas para o combate, como a testagem rápida e sorológica Reprodução/Prefeitura de Itapetininga A cidad...
Segundo a prefeitura, são aplicadas medidas estratégicas para o combate, como a testagem rápida e sorológica Reprodução/Prefeitura de Itapetininga A cidade de Itapetininga, no interior de São Paulo, alcançou a eliminação da transmissão do HIV, sífilis e hepatite B entre mães e bebês. Foram implementadas diversas medidas para a redução dos casos de transmissão vertical. Neste mês, o município foi representado em uma certificação promovida pelo Ministério de Saúde por seu desempenho no combate. Segundo a prefeitura, a transmissão vertical dessas doenças ocorre quando a criança é infectada durante a gestação, parto ou amamentação. O g1 conversou com a administração municipal, que detalhou as atitudes implementadas na saúde municipal para eliminar a transmissão vertical. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 Conforme a prefeitura, o município adotou estratégias baseadas na linha de cuidado materno infantils Essas iniciativas incluem: Testagem rápida e sorológica para HIV, sífilis e hepatite B no pré-natal, parto e puerpério; Início imediato do tratamento das gestantes diagnosticadas; Monitoramento rigoroso da adesão ao tratamento; Vinculação das gestantes aos serviços especializados (SAE/CTA); Capacitação contínua das equipes da atenção primária e da rede hospitalar; Integração entre Vigilância Epidemiológica, atenção básica e serviços especializados; Acompanhamento do binômio mãe e bebê desde o pré-natal até o encerramento do seguimento da criança. Além disso, é disponibilizado na cidade o tratamento por medicamentos completo e gratuito, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e preconizado pelo Ministério de Saúde, com terapia antirretroviral para o HIV, tratamento adequado da sífilis com penicilina benzatina, e profilaxia e acompanhamento para hepatite B. Fora os medicamentos, são oferecidos aconselhamento, acompanhamento psicológico, orientações educativas e suporte social. Segundo a prefeitura, esses recursos visam a fortalecer a adesão ao tratamento e o cuidado integral dos pacientes. "Esses dados são monitorados continuamente pela Vigilância Epidemiológica Municipal, com registros consolidados nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde", completou a prefeitura. Ainda segundo o município, há registros e notificações de todas as gestantes diagnosticadas com HIV, sífilis e hepatite B em Itapetininga, conforme os sistemas de informação oficiais. Esses dados são usados para planejamento, monitoramento e avaliação das ações. As gestantes atendidas são acompanhadas de forma multiprofissional durante todo o pré-natal, parto e puerpério. As crianças expostas recebem um acompanhamento clínico, laboratorial e vacinas, seguindo os protocolos de saúde nacional. O acompanhamento segue até a confirmação diagnóstica final ou alta por critério clínico laboratorial. À reportagem, a prefeitura alertou que, nos casos de HIV, a amamentação é contraindicada. Por conta disso, o município oferece fórmula infantil de forma gratuita e orienta as mães sobre o preparo seguro e a alimentação adequada do recém-nascido. Para os casos de hepatite B, são adotadas medidas de imunoprofilaxia no recém-nascido, conforme protocolo, permitindo a amamentação segura quando indicada. Brasil recebe certificação da OPAS/OMS por eliminar transmissão vertical do HIV Adobe Stock Certificação do Ministério da Saúde No início de dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde de Itapetininga foi representada pelo coordenador do Departamento de Vigilância Epidemiológica durante a cerimônia de certificação da eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, promovida pelo Ministério da Saúde, em Brasília (DF). Conforme a publicação na íntegra, a prefeitura citou que, em outubro, depois de visitas dos técnicos do governo federal a equipamentos de saúde, a cidade obteve retorno do Ministério da Saúde, afirmando que alcançou a certificação pelo ótimo desempenho no combate à transmissão de sífilis, HIV e hepatite B de mãe para filho. A Comissão Nacional de Validação (CNV) determinou que Itapetininga fosse certificada por atender aos critérios mínimos para a concessão dos seguintes reconhecimentos: Certificação da eliminação da transmissão vertical de HIV; Selo ouro de boas práticas rumo à aliminação da transmissão vertical de sífilis; Selo prata de boas práticas rumo à eliminação da transmissão vertical de hepatite B. "A certificação da eliminação da transmissão vertical é um reconhecimento importante dos esforços da cidade na luta contra essas doenças. Além disso, garante que as crianças nascidas tenham menos riscos de adquirir HIV, sífilis e hepatite B durante a gestação, parto e amamentação", citaram na íntegra. Itapetininga é certificada por eliminar transmissão do HIV entre mães e bebês Reprodução/Prefeitura de Itapetininga *Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM