ANTES e DEPOIS: veja os principais legados da COP 30 em Belém
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Com o legado da COP, Belém vive novo momento com mais opções de lazer e cultura A primeira Conferência do Clima realizada no Brasil terminou oficialmente há pouco mais de um mês, em Belém. Durante 12 dias, mais de meio milhão de pessoas passaram pelo Parque da Cidade, espaço que abrigou as Zonas Verde e Azul e que se tornou um dos legados deixados pelo evento. Para que a cidade estivesse preparada para receber dezenas de chefes de Estado e mais de 50 mil turistas, os governos federal, estadual e municipal executaram obras milionárias. ✅ Siga o canal do g1 Pará no WhatsApp Os projetos, que somam mais de R$ 7 bilhões em investimentos, estão distribuídos nas áreas de infraestrutura, mobilidade, hospedagem e saneamento. O g1 separou algumas imagens que mostram o ANTES e o DEPOIS das principais mudanças em Belém após a COP 30. Veja: Parque da Cidade Parque da Cidade: de pistas abandonadas do antigo aeroporto para 500 mil m² de áreas verdes, ciclovias e decoração natalina iluminada Initial plugin text Segundo o governo do Pará, dentre as obras estaduais executadas para a COP, um dos principais legados do evento é o Parque da Cidade. O local abriga dois prédios, um Centro de Economia Criativa e um Centro Gastronômico, além de diversas áreas de lazer ao ar livre. Implantado na área do antigo aeroporto, o projeto foi dividido em duas etapas: pré-COP e pós-COP. A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) informou que o início da segunda etapa depende da desmontagem da Zona Azul da COP, prevista para ser concluída até fevereiro de 2026. Mercado de São Brás Mercado de São Brás: de prédio histórico abandonado para polo gastronômico com 3 andares, escadas rolantes e 330 boxes revitalizados. Initial plugin text Reformado para a Conferência do Clima, o Mercado de São Brás se tornou um dos pontos mais visitados por turistas durante a COP. Antes do início das obras, em 2023, o espaço abrigava feirantes que trabalhavam em um local com graves problemas de infraestrutura. Atualmente, o mercado reúne mais de 80 espaços comerciais, entre restaurantes, bares, lojas e serviços, distribuídos em dois pavilhões térreos, além de lojas no subsolo e mezaninos com vista panorâmica e terraços. No local, trabalham feirantes e donos de quiosques. Porto Futuro II Porto Futuro II: de armazéns portuários abandonados para complexo de 50 mil m² com museu, bioeconomia e mirantes restaurados Initial plugin text O Porto Futuro II ocupa atualmente cinco galpões históricos, localizados às margens da Baía de Guajará. Antes, eram galpões abandonados ao lado da Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos da cidade. O espaço foi revitalizado e agora abriga o Museu das Amazônias, a Caixa Cultural, o Armazém da Gastronomia e o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia. Todos os espaços que formam o Porto Futuro II foram entregues durante a COP e atualmente seguem abertos com exposições culturais e pontos gastronômicos. BRT Metropolitano BRT Metropolitano: de trechos iniciais da BR-316 congestionados para 10,8 km de vias exclusivas com túneis, viadutos e integração regional Initial plugin text Após vários prazos descumpridos e uma nova licitação realizada, o BRT Metropolitano começou a funcionar em novembro nos primeiros 10,8 km da BR-316, entre o túnel do Entroncamento, em Belém, e a área próxima à rodovia PA-483, em Marituba. A obra conta com dois terminais de integração, 26 estações de passageiros, passarelas, túneis e um centro de controle operacional, além de pistas exclusivas para ônibus. Parque Linear da Doca Parque Linear da Doca: de canal poluído e avenida congestionada para 24 mil m² com ciclovia, mirantes, quiosques e paisagismo sustentável Initial plugin text O parque linear da Doca foi financiado com recursos da Itaipu, com a proposta de revitalizar o canal que sofria com o despejo de lixo e de esgoto não tratado. A conclusão da obra do sistema de esgoto do UNA contribuiu para reduzir o lançamento de dejetos no canal. O parque ganhou 24 mil m² de área requalificada, ao longo de 1,2 quilômetro de canal. Também foram instaladas novas comportas para controlar o fluxo de água e evitar que as águas das chuvas transbordem e alaguem as ruas do entorno. Parque Linear da Tamandaré Parque Linear da Tamandaré: de canal com esgoto a céu aberto para 2,5 km de ciclovia, quiosques, playground e terminal hidroviário integrado Initial plugin text Com 1.400 metros de extensão, o parque ganhou quiosques, ciclovia, parque infantil, fonte interativa, parque pet, academia ao ar livre, anfiteatro e áreas de contemplação. Para reduzir o risco de alagamentos no parque, construído sobre um canal, o local recebeu novas comportas para controlar o fluxo das marés e das águas das chuvas. Porém, o espaço vem sendo alvo de furtos de cabos elétricos e descarte irregular de lixo. A prefeitura informou que intensificou o combate ao vandalismo e ao dano ao patrimônio no Parque da Tamandaré e na Doca, por meio do Centro de Comando e Controle da Guarda Municipal. Ponte no distrito de Outeiro Ponte do Outeiro: de ligação distante para ponte de 507 m com vãos de 117 m, reduzindo trajeto em 40 minutos. Initial plugin text A ponte Pastor Firmino Gouveia substituiu a antiga travessia por balsas entre os distritos de Outeiro e Icoaraci, em Belém. Com 507 metros de extensão e 10,5 metros de largura, a estrutura é estratégica para a mobilidade na Região Metropolitana e foi fundamental para o deslocamento de quem estava hospedado em navios de cruzeiro até o Parque da Cidade, durante a COP. Novos viadutos Novos viadutos: de cruzamentos congestionados em Ananindeua para 5 estruturas com 720 metros. Initial plugin text Cinco novos viadutos previstos no conjunto de obras para COP 30 foram construídos pelo governo na área de mobilidade. Os viadutos estão localizados nas cidades de Ananindeua e Marituba, na Grande Belém. Terminal Hidroviário da Tamandaré Terminal Hidroviário da Tamandaré: de área subutilizada à margem para estrutura portuária com atracação, acessos e integração ao parque linear Initial plugin text O Terminal Hidroviário da Tamandaré foi construído no final da rua Doutor Assis e passou a concentrar todas as embarcações que antes operavam no cais do Ver-o-Peso. O novo local oferece travessias para a cidade de Barcarena a cada 30 minutos, além de opções de transporte de Belém para a ilha de Cotijuba, ampliando a oferta de terminais hidroviários públicos na capital. Canais da bacia do Tucunduba Canal da bacia do Tucunduba: de 11 canais alagados para macrodrenagem com concreto, esgoto e passarelas por vários bairros. Initial plugin text O governo do Pará afirma que realizou intervenções de macrodrenagem e saneamento em vários canais da cidade. Uma dessas obras de macrodrenagem, processo que tem como objetivo reduzir alagamentos e melhorar a infraestrutura, ocorre na bacia do Tucunduba. Até a COP, foram entregues os canais da Timbó, Vileta, José Leal Martins, Cipriano Santos, Gentil e União, todos na bacia do Tucunduba. Outros três, porém (Sapucajuba, Caraparu e Lago Verde) seguem atrasados, sem novo prazo de entrega informado pelo governo. Terminal Portuário de Outeiro De terminal de cargas para píer de 716 m com atracação para cruzeiros. Initial plugin text O Terminal Portuário do distrito de Outeiro, em Belém, foi reformado para receber navios de cruzeiro durante a COP. Entre as melhorias realizadas no local estão um novo píer, novas estruturas de atracação, a duplicação da pista de acesso, a instalação de uma guarita na entrada do porto e a construção de um galpão de 7 mil metros quadrados. Segundo a Companhia Docas do Pará (CDP), responsável pelo terminal, há “esforços para atrair novos cruzeiros, mostrando os potenciais turísticos e de infraestrutura da região e avaliando as possíveis rotas e a inclusão de Belém nas temporadas de cruzeiros”. A CDP informou ainda que “o plano de operações para a possível chegada de novos cruzeiros está sendo definido, levando em consideração todas as condições necessárias para que a operação portuária não seja prejudicada”. Aeroporto Internacional de Belém Terminal com capacidade limitada para ampliação com saguão maior, pontes de embarque e pátio para 13 milhões de passageiros. Initial plugin text Entre as modernizações do Aeroporto de Belém estão a ampliação das áreas de embarque, que quase triplicaram de tamanho: passaram de 1.593 m² para 4.303 m² e agora atendem a operações domésticas e internacionais. O saguão principal foi remodelado e ganhou 20% a mais de área, o que garante maior fluidez na circulação de passageiros. Eles contam ainda com novas longarinas, assentos mais ergonômicos e um novo sistema de climatização. Vila COP De área vazia para complexo modular com 405 suítes e suporte logístico para delegações na COP que vai virar centro administrativo do governo do estado. Initial plugin text O Hotel Vila COP, complexo de hospedagem que recebeu líderes mundiais durante a Conferência do Clima, ocupa uma área de 19 mil metros quadrados e é composto por seis blocos. O governo do estado pretende transformar o espaço em centro administrativo estadual, para aproveitar a infraestrutura deixada após a COP. Porém, ainda não há informações se o imóvel precisará ser adaptado, nem previsão de quando o centro será inaugurado. LEIA TAMBÉM: Belém chega à COP com 28 obras entregues A 100 dias da COP 30 A 200 dias da COP 30 500 dias para a COP Horizonte Amazônia Especial da COP 30 VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 PA